Dia 14 de novembro
é o Dia Mundial do Diabetes – 150 países, inclusive o Brasil, estão
realizando ações para conscientizar as pessoas sobre a importância desta
doença que tem atingido cada vez mais jovens. Eles são, inclusive, o
tema da campanha desse ano, uma vez que mais de 200 crianças desenvolvem diabetes a
cada dia. Os números são mesmo alarmantes: segundo estimativa recente da
International Diabetes Federation (IDF) há cerca de 250 milhões de
diabéticos (adultos, jovens e crianças) no mundo. Em 2025, este número
deve chegar a 380 milhões. Só no Brasil, são contabilizados 11 milhões
de portadores da doença, considerada uma das principais causas de
mortalidade no mundo – quase quatro milhões morrem, a cada ano, devido
às complicações do diabetes não controlado. Por isso, a detecção precoce da doença é vital.
O diabetes se caracteriza pela ausência (diabetes tipo I) ou pela
irregularidade (diabetes tipo II) da produção de insulina pelo pâncreas,
um hormônio que permite o aproveitamento, pelas células, da glicose
(açúcar) contida nos alimentos, transformada então em energia para o
organismo desempenhar suas funções. Se a glicose não é absorvida, começa
a ser acumulada na corrente sanguínea, gerando a hiperglicemia – taxa
alta de açúcar no sangue
– que pode causar muitos problemas de saúde, como nefropatia (doença
renal), cegueira e doenças do aparelho cardiovascular (infarto e
acidente vascular cerebral, por exemplo).
O diabetes tipo I está relacionado à genética, à história familiar, e
acomete muitos jovens. Já o tipo II é o mais comum, respondendo por mais
de 90% dos casos da doença, e atinge pessoas geralmente acima dos 40
anos. “A genética também é uma causa importante, mas o diabetes tipo II
está intimamente associado ao estilo de vida moderno. O sedentarismo, os
maus hábitos alimentares e a obesidade
são fatores fortíssimos que predispõem o aparecimento deste tipo de
diabetes.
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