segunda-feira, 12 de novembro de 2012

DOR: FOI O ASSUNTO DO GRUPO DA EQUIPE CASCATINHA HOJE

Dr. Miller - fisioterapeuta dando orientações.
Hoje, 12 de novembro a Equipe Cascatinha reuniu um grupo de pessoas que reclamam de dores. Dra. Ana Paula - médica, Dr. Moises - médico e o fisioterapeuta Dr. Miller falaram sobre o que é dor e deram orientações a essa pessoas.

A dor é uma sensação ruim que sentimos quando algo de errado está acontecendo com o nosso corpo. Por meio de células especiais chamadas de nociceptores, a dor é detectada e transmitida através de fibras nervosas até o SNC (sistema nervoso central). Para que os nociceptores sejam ativados, eles precisam ser estimulados, e esses estímulos podem ser elétricos, químicos, térmicos ou mecânicos. Em todas as partes de nosso corpo existem nociceptores, mas em nosso cérebro não há nenhum.
O nosso cérebro não é capaz de sentir dor. A explicação para isso seria que o nosso cérebro é um órgão fundamental para a vida do organismo, e que a sensação de dor poderia levá-lo à morte. A membrana que recobre o cérebro (meninge) é repleta de nociceptores, e ela sim é capaz de sentir dor.
Podemos classificar as dores como:
  • Aguda → manifesta-se por um período de tempo curto, menos de 1 mês, e é facilmente identificada. Funciona para o corpo como um sinal de alerta para inflamações, lesões, doenças, como cólicas menstruais e extração de dentes.
     
  • Crônica → manifesta-se por um período de tempo muito longo, mais de 3 meses, e pode debilitar, exigindo maior atenção por parte de quem a está sentindo. Artrite, gota, câncer são exemplos de doenças que causam esse tipo de dor.
     
  • Cutâneas → localizadas e de curta duração, como queimaduras de primeiro grau e cortes superficiais.
     
  • Somática → tem origem em ligamentos, ossos, tendões. Essas regiões não possuem muitos nociceptores, o que gera uma dor mal localizada e de longa duração. Por exemplo: braço quebrado, torsão no tornozelo.
     
  • Visceral → localizada em órgãos e cavidades internas do corpo, e que possuem poucos nociceptores. Sensação intensa de dor, mas difícil de localizar. Muitas vezes o paciente sente dores em regiões totalmente diferentes do verdadeiro local da lesão. No ataque cardíaco a pessoa pode sentir dores nos ombros, estômago, braços, por exemplo.
Sra. Marlene (blusa amarela) sente dores no joelho

Sra. Maria José também com dores no joelho.

Ao fundo Dr. Moisés.

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