quarta-feira, 29 de maio de 2013

Dia Mundial de Combate ao Fumo.


O tabagismo, ou hábito de fumar, é a doença crônica mais prevalente no mundo, além de ser a maior causa de morte evitável. A maior parte dos tabagistas, ou fumantes, está preocupada com as conseqüências do tabagismo para sua própria saúde e quer, sim, parar de fumar. No entanto, tentativas solitárias do próprio fumante em cessar o hábito, dependendo somente de sua força de vontade, têm um índice de sucesso de apenas 5%, enquanto que quando com acompanhamento médico e suporte psicológico, estes índices ultrapassam 50% em uma única tentativa. 

O cigarro contém mais de 4.700 substâncias químicas e mais de 60 que são cancerígenas, mas a dependência física e psicológica advém da nicotina. No Brasil chegamos a índices de 25% da população sendo tabagista, e índices alarmantes de até 27% entre adolescentes. O tabagismo também cresceu muito entre as mulheres. 

É bom que fique claro que não existem níveis seguros de consumo de cigarro, ou seja, fumar apenas um cigarro por dia também pode ocasionar doenças. Além disso, os cigarros de baixo teor de nicotina também aumentam o risco de câncer de pulmão, enfisema pulmonar, bronquite e doenças cardiovasculares. Destaque a parte fica para o câncer de pulmão, que é um dos piores riscos a que o fumante se expõe e é o tipo de câncer que mais mata no mundo, com cerca de 170 mil mortes por ano somente nos EUA e com 1,2 milhão de novos casos por ano no mundo. O risco de se ter câncer de pulmão é 24 vezes maior nos fumantes. Além disso, existe relação do tabagismo com câncer de esôfago, estômago, laringe e de boca. 

Como as formulações comerciais de reposição de nicotina disponíveis no mercado não necessitam de receita médica, é comum vermos fumantes que, em conversa de balcão na farmácia, saem com gomas de mascar de nicotina ou adesivos de nicotina achando que todos os seus problemas serão resolvidos, o que, infelizmente, não é verdade. O tratamento de abandono do cigarro é multidisciplinar e multifocal, envolvendo suporte psicológico e auto-ajuda, mudanças de hábitos de vida, reposição farmacológica de nicotina e drogas que diminuem a ansiedade e o desejo de fumar. 

O papel dos médicos e de todos outros profissionais de saúde, independentemente de sua área de atuação ou de sua especialidade, é estimular que seus pacientes parem de fumar. Conversar com os pacientes, expor os benefícios de levar uma vida saudável e sem vícios pode ajudá-los a encarar a guerra que terão de travar com o vício para abandoná-lo definitivamente. Além disso, os profissionais da saúde deveriam encaminhar os pacientes tabagistas para os profissionais habilitados para o tratamento, atitude que nem sempre acontece, infelizmente. 

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