O novo hospital concentrará o tratamento de doenças do sistema nervoso central e periférico, como tumores e doenças vasculares e degenerativas. Contando com quatro centros cirúrgicos e mais de 200 leitos – para internação, UTI e estabilização – a unidade de saúde realizará de oito a dez cirurgias por dia.
Dos seus quatro centros cirúrgicos, dois realizam cirurgias neuronavegacionais, operação menos invasiva feita por computador, e têm espaço de fisioterapia que reproduz uma residência para a readaptação dos pacientes após AVCs (Acidentes Vasculares Cerebrais). “Esse projeto é a esperança de podermos atender à população carente em melhores condições. Os tumores mais graves, os aneurismas, exigem profissionais mais experientes e há dificuldade de encontrá-los na rede pública. O hospital fará uma diferença enorme na medicina carioca”, afirmou o diretor da unidade, Paulo Niemeyer, ressaltando que o Instituto do Cérebro terá papel fundamental na formação de novos neurocirurgiões para o Brasil.
A nova unidade não terá atendimento de emergência. Após o primeiro diagnóstico de necessidade de neurocirurgia, o paciente será encaminhado via Central Estadual de Regulação para realização de consulta e avaliação de exames e de risco cirúrgico. O modelo de agendamento de consulta é o mesmo já realizado há um ano e meio no Centro de Diagnóstico por Imagem, o Rio Imagem. Cada município terá cota de consultas em um sistema on-line, de acordo com o número de habitantes.
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